O texto abaixo faz parte de um texto muito maior, postado no blog (((( Inteligência Brasileira )))). Ele é muito extenso e cheio de linguagem científica, mas se eu consegui ler, entender superficialmente, e me impressionar, certamente você também consegue.

"Max Tegmark http://space.mit.edu/home/tegmark/index.htmlhttp://hubblesite.org Será que existe uma cópia de você lendo esse artigo?Uma pessoa que não é você, mas vive num planeta chamado Terra com montanhas cobertas de neblina, campos férteis e cidades esparramadas em um Sistema Solar com oito outros planetas? A vida que essa pessoa leva é idêntica à sua em todos os aspectos, mas talvez ele ou ela decida abandonar este artigo antes de terminar a leitura, enquanto você contínua lendo.A idéia de um alter ego como esse é estranha à primeira vista e pouco plausível, mas parece inevitável que acabemos por aceitá-la, pois essa idéia tem sustentação em observações astronômicas..."

Se te interessou, continue lendo em: http://lutaaquariana.blogspot.com/2009/04/max-tegmark.html.
O Telescópio Espacial Hubble foi "reformado" recentemente. Alguns aparelhos foram substituídos para modernizálo e, digamos, acurar um pouco sua visão (que já é fabulosa, vamos combinar!)
Olha só a foto impressionante que ele tirou:


É um aglomerado com cerca de 100 mil estrelas...
Fantástico!



Continuando o clima de saudosismo do post anterior, e fazendo um "link" com o post da foto do Hubble, lembro-me de uma coisa que meu pai me falou quando eu era ainda uma pequena raposinha de 6 anos de idade.

Eu sempre fui fascinada pelo Universo e tudo que lhe diz respeito. Acompanho de perto as informações de novas teorias sobre seus mistérios que aparecem na mídia. Não, eu não sou física, tampouco astrônoma, embora tenha sonhado muito com isso ao longo da vida. O que me desmotivou foi a falta de jeito que tenho com a matemática.

Enfim... meu pai também sempre foi fascinado por esses assuntos. E como eu, ele também procura se manter atualizado. Pois bem, um dia estávamos conversando sobre isso. Eu com meus meros 6 aninhos de idade, já demonstrava meu interesse, e como toda garotinha, adorava ouvir meu pai contando histórias. Naquele dia, ele me brindou com uma teoria intrigante: segundo ele, nós seres humanos somos como micróbios dentro de um organismo gigante, cujas dimensões e formas não podemos nem imaginar. Ou seja, todo o nosso Universo talvez não seja mais do que uma célula dentro desse macroorganismo. Anos mais tarde, encontrei outras pessoas que têm esse mesmo pensamento, e achei bacana.

Pensando bem, essa teoria tem uma boa possibilidade de ser verdade, uma vez que sabemos que dentro do nosso organismo existem seres microscópicos. Gosto de pensar que estamos dentro de um elétron, girando ao redor do núcleo (o Sol) de um átomo (o Sistema Solar). Temos que admitir que o modelo é muito parecido.

Quando penso em tudo isso, fico imaginando quanta vida existe dentro de mim, e quanta vida existe em todo o Universo ao nosso redor. E em incontáveis mundos e criaturas que eu destruo diáriamente, quando ando, me sento ou apenas coço o meu braço. E quantos devem nascer e desaparecer enquanto eu apenas pisco meus olhos.

Naquela época, meu pai também usou um exemplo bem simples: ele acendeu um palito de fósforo e me disse: "imagina quantos mundos eu devo estar queimando neste momento..."

Isso nunca mais saiu da minha cabeça... simplesmente intrigante.